Arquivos Diários: 17 março, 2008

MARCOS KONDER REIS lança o livro de poemas UM PRIVILÉGIO de PÁSSAROS

 

veja aí maneco, recebi agora, avisa a tua turma de santa catarina. quem enviou foi a laurinha vasquez.

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ABSTRACIONISMO POÉTICO poema de manoel antonio bonfim

 
Andar nas asas do tempo
Por caminhos distantes
Esse é o meu passatempo
De andarilho errante
 
Em cada palmo de espaço
Que piso sem direção
Encontro em cada passo
O fogo da minha paixão
 
Eu queria ser um poeta
Para conversar com Deus
Não para traçar metas
Pra falar dos sonhos meus
 
Que sinto na mente vazia
As chamas da minha emoção
E um mundo de poesia
Brotando do meu coração
 
Sigo minha caminhada
Mesmo sem um rumo estético
Tangendo pelas estradas
Meu abstracionismo poético

AQUILO QUE VOS FECHA A VIDA poema- tradução de jasmin druffner

Nun schlafet süß,
Biss der himmel euch gebe
Dass euer leben schließt.
Die liebe lebe.
   

tradução: 

Adormeçam num sonho lépido
Até o momento que o céu lhes dê
Aquilo que vos fecha a vida;
O amor que se vive e se vê.
 

HERMETO PASCOAL o músico/compositor – por fernando jardim

Hermeto Pascoal,  piano, sax alto, bateria, escaleta, flauta, violão, contrabaixo, bombardino, sanfona, percussão.
Nascido em Município da Lagoa da Canoa de Arapiraca em 22 de junho de 1936, o “Galego do seu Pascoal”, como costumavam chamá-lo, começou a se maravilhar com os sons ainda hermeto-pascoal-foto-hermetopascoal.jpgmuito menino na serralheria de seu avô, batendo em pedacinhos de ferro que pendurava em um varalzinho. Aos sete anos começou a tocar sanfona de sete baixos e flautas rudimentares feitas por ele mesmo. Um ano mais tarde ganhou de seu pai uma sanfona de 32 baixos com a qual começou a tocar em bailes da região, acompanhado do irmao José.
Aos quatorze anos mudou-se com a família para Recife, onde se apresentava em programas de rádio, e aos vinte anos foi contratado pela Rádio do Comércio onde acompanhava calouros e comandava uma orquestra. Lá formou com seu amigo Sivuca – também albino, e com quem costuma ser confundido – um trio chamado O Mundo em Chamas.
Em 1958 trocou Recife pelo Rio de Janeiro, onde tocou por três anos acompanhando outros músicos, em programas de rádio e no grupo Regional de Pernambuco do Pandeiro antes de mudar-se para São Paulo.
Tocou em casas noturnas como a Stardust, onde tocava piano de maneira conservadora seguindo os requisitos da casa. Nos intervalos ia ao banheiro estudar flauta. Logo formaria o Trio Sambrasa no qual tocava piano ao lado de Airto Moreira na bateria e Claiber no baixo. Mais ou menos na mesma época, Airto o convidou para integrar o trio do qual fazia parte, o Trio Novo, com Théo de Barros no baixo e Heraldo do Monte no violão. Com a entrada de Hermeto Pascoal surgiu o conjunto que abriu trilhas para a música instrumental brasileira, o fantástico e desbravador Quarteto Novo, com propostas novas, misturando ritmos nordestinos com arranjos jazzísticos sofisticados. Infelizmente, dessa formação só foi lançado um álbum, Quarteto Novo, que vergonhosamente segue sem uma reedição em CD. O quarteto participou do terceiro festival da Record, acompanhando Edu Lobo na canção vencedora de festival, “Ponteio”.
O grupo se dissolveu com a partida de Airto para os EUA em 1969, e dois anos mais tarde a convite do mesmo Hermeto seguiu para Nova Iorque, onde se apresentou para uma platéia seleta que incluía Joe Zawinul, Miles Davis, Wayne Shorter e Gil Evans. Miles ficou muito impressionado com Hermeto e o convidou a participar de um concerto em Washington D.C. do qual resultou o álbum Live Evil, descrito por alguns como “assustador”. O disco traz duas composições de Hermeto, “Capelinha” (Little Church) e “Nem Um Talvez”. Na primeira Hermeto faz um duo de assobio com o trompetista. Hermeto conta que, nas horas vagas, quando não estavam tocando, Miles e ele costumavam lutar boxe. Um ano mais tarde, ao voltar dos EUA, havia trocado o corte militar por uma vasta cabeleira.
De volta ao Brasil, seguiu com suas pesquisas musicais, revolucionando e se renovando a cada novo disco. Lançou em 1973 o disco A música livre de Hermeto Pascoal e regressou três anos mais tarde aos EUA para gravar o álbum Slaves Mass, que conta com a participação de dois porcos – que, segundo Hermeto, tiveram cada um o seu microfone, e os cachês devidamente pagos. Em 1978 fez uma apresentação histórica no Festival de Jazz de Montreux, registrada no álbum duplo Ao Vivo em Montreux.
Ao longo de toda a carreira, a criatividade de Hermeto tem se mostrado inesgotável. Valendo-se de todo e qualquer tipo de objeto capaz de produzir sons – além dos instrumentos convencionais, como saxofone, bateria, piano, escaleta, flauta, violão, contrabaixo, bombardino, sanfona, que toca magistralmente – Hermeto Pascoal é uma força da natureza. Esse caráter experimentador lhe valeu o apelido de “bruxo dos sons”. Em Calendário do Som (2000), chegou ao requinte de criar uma composição diferente para cada dia do ano, homenageando assim todos os habitantes do planeta. Essa obra sintetiza bem o caráter de Hermeto: uma pessoa cordial, espontânea e generosa, para quem a música não é um mero ganha-pão, mas sim um sacerdócio.

“O TESTAMENTO do SR. NEPOMUCENO” de germano almeida / resenha – por helena sut

“Mas neste momento penso que era sobretudo um homem que foi apanhado pelas coisas. Desembarcou descalço em São Vicente e não só comprou sapato como enriqueceu. Mas acho que ele mesmo nunca soube como nem por quê, embora seja verdade que era inteligente e tinha uma sorte danada. Mas penso que sempre receou voltar ao Napumoceno de São Nicolau.”
Germano Almeida

A metáfora não poderia ser mais adequada, um testamento cerrado, carta sigilada que, após a morte do protagonista testante, confidencia seus deslizes, dá nome à filha ilegítima e revela uma vida sem as máscaras impostas ou assumidas na trajetória do próspero homem de negócios.

Sr. Napumoceno da Silva Araújo, solteirão de hábitos ponderados e muitas manias, deixa como legado uma carta de trezentos e oitenta e sete laudas, escrita dez anos antes de sua morte. A vida do homem que enriqueceu com a venda de dez mil guarda-chuvas num país onde a seca impera e que continuou a aumentar seu patrimônio com o “sistema de compra-venda-lucro, nada de caixa, razão e outras leviandades afora as estritamente necessárias”, é descerrada pela filha Maria da Graça, fruto de suas investidas na mulher da limpeza, dona Chica, no tampão da secretária estilo Luís XV. Graça, instituída herdeira universal, busca nas palavras e nos pios legados deixados à ex-amante Adélia, ao primo Carlos e à empregada dona Eduarda, conhecer o pai póstumo, seus amores e seus ódios.

Numa narrativa abarcante, o escritor cabo-verdiano Germano Almeida nos apresenta os mundos paralelos, as hipocrisias sociais, a ingratidão e a luta desesperada do menino de pés descalços que vai para São Vicente fazer a vida, enriquece e, apesar de suas conquistas, passa a vida no limbo das classes sociais sem reconhecer a sua origem no pobre menino oriundo de São Nicolau ou ser aceito pela elite local nos clubes aristocráticos.

O sobrinho Carlos foi morar com o tio ainda menino. Decepcionou-o quando não mostrou aptidão pelos estudos na juventude, pois o Sr. Napumoceno considerava que somente os livros e a escola faziam os homens. Contudo, quando teve oportunidade, demonstrou um excelente tino comercial, ampliando e “desburocratizando” ainda mais os negócios do tio. Carlos recebeu a carta com o último pedido do morto: ser enterrado com a marcha fúnebre de Beethoven e o atendeu mesmo tendo sido afastado da condição de membro da família. Sr. Napumoceno deixou-lhe como legado apenas um pardieiro para sua velhice.

A relação ambígua marca a extensão da gratidão e do ódio. Carlos conhecia a história do tio, como ele também fora um menino descalço vindo de São Nicolau. Este fato era suficiente para o Sr. Napumoceno perceber a zombaria em seu olhar e tê-lo sempre sob escorreita vigilância.

Sr. Napumoceno gostava da pobreza envergonhada, de ser o protetor das várias pessoas que batiam em sua porta e lhes rendiam os frutos de uma eterna e humilde gratidão. O homem de negócios bem-sucedido precisava ser generoso para se redimir de ter enriquecido com a desgraça de milhares de cabo-verdianos.

Assim como a vida do homem revelada após a sua morte e com a tentativa dos órfãos de buscarem motivos para idolatrarem ou desmitificarem a história de sua ancestralidade, são as obras dos governos que só mostram seus verdadeiros legados depois de terminados e com cartas sibiladas que muitas vezes só serão compreendidas após muitas buscas e testemunhos.

Germano Almeida alinhava com ironia e sarcasmo uma narrativa ímpar que prende a atenção do leitor do primeiro ao último capítulo.

A POLUIÇÃO dos RIOS por manoel bonfim ribeiro

“O planeta Terra está aqui para existir, se não cuidar ele vai embora”.
                                                                     De um sertanejo.

Dentre os bens da natureza que Deus nos ofertou ,a ÁGUA, é indiscutivelmente, o mais importante deles. A água é a fonte da vida. È ela que mitiga a sede da humanidade .Umedece e irriga os campos produzindo o alimento que aplaca a fome dos povos. Gera a energia que movimenta as industrias e ilumina as nossas noites. Faz flutuar os corpos, cujas embarcações transportam nossas riquezas pelos mares, oceanos e pelos rios sinuosos da Terra.  A água é um insumo de grande transversalidade, está presente em todos os programas de desenvolvimento
O homem, ao tempo em que se beneficia da água, a linfa mais preciosa da natureza, ele a polui e a depreda com grande loucura. A poluição grassa em quase todos os rios da Terra ,causada pelo homem civilizado e pelo homem inculto .Poluir água e desperdiça-la é uma cultura da própria humanidade.
A poluição teve seu começo nos primórdios de uma civilização ainda rudimentar. Inicialmente, com excrementos humanos, lixos e animais em decomposição. Depois, com o aumento da população, o desenvolvimento industrial e o advento da irrigação, o teor de poluição começou a ter maior crescimento causado pelos esgotos sanitários, pelos metais pesados, pelos pesticidas e agrotóxicos.
A poluição hídrica passou a se constituir num problema cada vez mais preocupante para os destinos da humanidade. No ano 2.006 tivemos no Brasil, segundo Atlas do Saneamento, IBGE, 1.430.000 casos de doenças por veiculação hídrica. Pelo volume e quantidade de água disponível, jamais os habitantes do Planeta sentiriam sede se não fora a poluição generalizada, a distribuição deficiente e desequilibrada e o grande desperdício existente . A nossa água é a mesma de sempre, nenhuma gota emigra para outro planeta.
Entenda o processo de poluir: As bactérias aeróbias auto-depuram a água mantendo o seu oxigênio, mas havendo excesso de poluentes surgem as bactérias anaeróbicas que fazem desaparecer o oxigênio e esta água entra em processo de putrefação, transformando rios e lagos em gigantescas cloacas. Estas águas, ricas em componentes químicos provocam verdadeira hecatombe
na vida aquática dos diversos corpos líquidos. Mede-se, facilmente, a qualidade das águas de um rio pela intensidade da sua fauna potâmica.
Vejamos diversos exemplos no mundo:
O indiano considera o GANGES o seu rio sagrado, o rio da espiritualidade com seus banhos milagrosos mas os esgotos de Nova Delhi, Benares, Patna e Calcutá são lançados “in natura”, nas suas águas peregrinas. O TÌBERE, de um passado rico de histórias, abrigou nas suas águas os grandes imperadores romanos e até o Incitato, cavalo de Calígula, banhou nas suas águas remansosas. Hoje, este rio está totalmente poluído na sua travessia pelo centro de Roma, recebendo diariamente 450 toneladas de dejetos dos seus três milhões de habitantes, despejando suas águas no Mar Tirreno. O PÓ, também na Itália, em cujo vale os pracinhas brasileiros, na ll Guerra Mundial, derrotaram os alemães no Monte Castelo, é um rio totalmente poluído, apesar das grandes áreas irrigadas nos seus polderes, próximo ao delta, no Mar Adriático. O TÂMISA, o rio mais importante do Reino Unido, berço de Oxford e Londres, rio dos grandes passeios fluviais de príncipes, reis e rainhas, tornou-se um rio fétido e morto pela incúria dos seus habitantes. O empenho do Governo britânico e da sociedade organizada, o fez ressuscitar, sendo , hoje, o rio mais límpido que deita suas águas no Mar do Norte. O RENO, que atravessa quatro paises, o rio mais navegado do mundo, tendo, a cada instante, 2000 embarcações singrando no seu dorso, em 1986 tornou-se um rio morto e mortífero, causado pelos desastres químicos do parque industrial de Basiléia. As águas, do seu terço superior até a sua embocadura no Mar do Norte, em Roterdan, ficaram totalmente vermelhas de mercúrio, a fauna potâmica desapareceu e a fauna alada arribou-se. Em 2 anos de trabalhos técnicos e ecológicos incessantes, a vida aquática ressurgiu. O dia 15 de março tornou-se feriado numa pequena aldeia alemã quando se pescou no rio o primeiro salmão. O DANÚBIO, navegável da Áustria ao mar Negro, rio da nobreza européia, com seus 300 afluentes, atravessando sete paises ao longo do seu curso, foi atingido pela poluição orgânica, pelos agrotóxicos, e esgotos, por diversas vezes. Abriga um riquíssimo acervo histórico nas suas veias, sobretudo em Viena, com o gênio de Strauss e outras luminares da música clássica. Enriquecem mais ainda, o seu Vale, as lutas napoleônicas que aí se desenrolaram. Hoje ,despoluído, chega ao mar Negro formando um belíssimo delta. Além de um bonito labirinto de canais, há uma grande variedade de pássaros aquáticos e um refúgio de vida selvagem, em áreas pantanosas, que embelezam toda a ambiência, já em terras da Iugoslávia. O SENA carrega toda a história da França com Paris, sua cidade Luz. Rico de passado, este rio recebeu as cinzas de Joana D’Arc e assistiu a barbárie da noite de São Bartolomeu.  Viu, no Século Xll, o drama de Abelardo e Heloisa e as janelas de Gustave Flaubert se abriam para os seus meandros. Rio de um belo passado histórico sofreu forte poluição de agrotóxicos desde suas nascentes em Borgonha, berço do vinho, até seu estuário no Mar da Mancha. O rio HUDSON, 650 km de extensão, o mais belo dos EE.UU, está literalmente poluído com curtumes e usinas nucleares. Este é o rio que banha a estátua da Liberdade em New York e no seu vale situa-se a Academia Militar de West-Point onde estudaram Dwight Eisenhower. e Douglas  Mac Arthur.  O TIETÊ, via de acesso á penetração dos bandeirantes pelo interior do País, nasce bem próximo ao litoral e se adentra pelos sertões sulistas. Capta ,ainda, boa parte dos dejetos de São Paulo e continua poluído. O Governo já gastou mais de dois bilhões de dólares, mas o problema continua. A capacidade que tem a população de poluir o rio é maior que tem o Governo de despoluí-lo. O MADEIRA, maior afluente direito do Amazonas, que banha a cidade de Porto Velho, está poluído pelo mercúrio no amálgama para a extração do ouro. Num pequeno subafluente deste grande rio, o JUMA que despeja suas águas no ARIPUANA há uma nova corrida do ouro que está provocando um grande desnudamento do seu vale aliado a uma forte poluição pelo mercúrio. TOCANTINS, dos seus 407 municípios da bacia, somente 27 (6,6%) têm esgotos tratados. No PARNAÍBA apenas 2,2%.(IBGE). Triste retrato. BEBERIBE E CAPIBERIBE são eternamente poluídos pelo vinhoto dos canaviais pernambucanos. O ITAPICURU na Bahia , está contaminado pela cromita que desce, via Jacurici, das fraldas da Chapada Diamantina. O SUBAÉ, no Recôncavo Baiano, está contaminado pelo chumbo O TUBARÃO da cor de café é o resultado das minas de carvão de Santa Catarina com mais de 90 anos de exploração. O rio dos Sinos, o vale das indústrias de couro do Rio Grande do Sul, recebe cerca de 100 mil m³ de poluentes por dia e a sua vida aquática está exaurida. A BAIA DA GUANABARA recebe as águas de 35 rios das encostas circundantes. Belos no passado, hoje todos poluídos. O S. FRANCISCO, O VELHO CHICO, o rio da Unidade Nacional,a grande jugular do Nordeste, está cansado dos seus afluentes poluídos. O RIO DAS VELHAS, maior afluente direito e que transportou Pedro II nas suas águas, recebe, diariamente, 470 toneladas de dejetos da Grande Belo Horizonte através dos afluentes Arruda e Onça. O PARAOPEBA, outro afluente pela direita, recebe os metais pesados cádmio, cromo, mercúrio, arsênio, selênio, chumbo, etc., efluentes minerais do Quadrilátero Ferrífero Mineiro. O DISTRITO FEDERAL com área de 5.800 Km², possue 49 rios perenes em três bacias principais, Maranhão, Rio Preto e S. Bartolomeu, mas a RIDE (Região Integrada do Desenvolvimento do Entorno do D F), a Grande Brasília, com área de 52.000Km2, rica em cursos de água, possue cerca de 550 rios e uma população de 3,1 milhões de almas. A poluição cresce na razão geométrica da população. Os problemas de água do Distrito Federal serão graves, se não houver uma forte política conservacionista. O mal maior, entretanto, está na destruição das nascentes, drasticamente soterradas. Mais de 2.000 nascentes que compõem as micro-bacias no Distrito Federal desapareceram em razão dos loteamentos desordenados. São águas puras e cristalinas que se perderam para sempre.
Só a educação ambiental resgata a cidadania de um povo ao ter consciência da importância da preservação do meio, influindo diretamente na sua qualidade de vida.
Somando todas as providências do Governo brasileiro, relativas á despoluição dos nossos rios, os fracassos são bem maiores que os êxitos. O progresso evolutivo industrial e o aumento descontrolado da população estão levando os rios brasileiros a um deplorável estado de saúde, pois, diariamente, centenas de toneladas de substâncias tóxicas e nocivas são despejadas nos nossos mananciais hídricos O homem se tornou algoz do seu próprio rio, o rio que o beneficia.
As transgressões contra os mananciais hídricos resultam, sempre, em pesadas penalidades contra o HOMEM.

o autor é engenheiro.
manoel.bomfim@terra.com.br

 

cataratas do iguaçu na estiagem. foto sem crédito. ilustração do site.

 

poluição no rio TIETÊ em 2008. foto sem crédito. ilustração do site.