MEU PAI ESTÁ com ALZHEIMER e agora? por roberto goldkorn

Meu pai está com Alzheimer.
Logo ele, que durante toda vida se dizia “o Infalível”.
Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto.
Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.
Aliás, fico até mais tranqüilo diante do “eu não sei ao certo” dos médicos;
prefiro isso ao “estou absolutamente certo de que…”, frase que me dá arrepios.
Há trinta anos, não ouvia sequer uma menção a essa doença maldita.
Hoje, precisaria ter o triplo de dedos nas mãos para contar os casos relatados por amigos e clientes em suas famílias.
O que está acontecendo?
Estamos diante de um surto de Alzheimer?
Finalmente nossos hábitos de vida “moderna” estão enviando a conta?
O que os pesquisadores sabem de verdade sobre a doença?
Qual é o lado oculto dessa manifestação tão dolorosa?

Lendo o material disponível, chega-se a uma conclusão: essa é uma doença extremamente complexa, camaleônica, de muitas faces e ainda carregada de mistérios.
Sabe-se, por exemplo, que há um componente genético.
Por outro lado, o Dr. William Grant fez uma pesquisa que complicou um pouco as coisas.
Ele comparou a incidência da doença em descendentes de japoneses e de africanos que vivem nos EUA, e com japoneses e nigerianos que ainda vivem em seus respectivos países. Ele encontrou uma incidência da doença da ordem de 4,1 para os descendentes de japoneses que vivem na América, contra apenas 1,8 de japoneses do Japão.
Os afro-americanos vão mais longe: 6,2 desenvolvem a doença, enquanto apenas 1,4 dos nigerianos são atingidos por ela.
Hábitos alimentares?
Stress das pressões do Primeiro Mundo?
Mas o Japão não é Primeiro Mundo?
Não tem stress?
A alimentação parece ser sem dúvida um elo nessa corrente, e mais ainda o alumínio. Segundo algumas pesquisas, a incidência de alumínio encontrada nos cérebros de portadores da doença é assustadoramente alta.
Pesquisas feitas na Austrália e em alguns países da Europa mostraram que, em ratos alimentados com uma dieta rica, o sulfato de alumínio (comumente colocado na água potável para matar bactérias) danificou os cérebros dos roedores de forma muito similar à causada nos humanos pelo Alzheimer.
Pesquisas do Dr. Joseph Sobel, da Universidade da Califórnia do Sul, mostraram que a incidência da doença é três vezes maior em pessoas expostas à radiação elétrica (trabalhadores que ficavam próximos a redes de alta tensão ou a máquinas elétricas).
Mas não param por aí as pesquisas, que apontam a arma em todas as direções.
Porém, a que mais me chocou e me motivou a fazer minhas próprias elucubrações foi o estudo das freiras.
Esse estudo, citado no livro A Saúde do Cérebro, do Dr. Robert Goldman, Ed. Campus foi feito pelo Dr. Snowdon, da Universidade de Kentucky. Eles estudaram 700 freiras do convento de Notre Dame. Na verdade, eles leram e analisaram as redações autobiográficas que cada freira era obrigada a escrever logo ao entrar na ordem.
Isso ocorria quando elas tinham em média 20 anos. Essas freiras (um dos grupos mais homogêneos possíveis, o que reduz muito as variáveis que deveriam ser controladas) foram examinadas regularmente e seus cérebros investigados após suas mortes.
O que se constatou foi surpreendente. As que melhor se saíram nos testes cognitivos e nas redações – em termos de clareza de raciocínio, objetividade vocabulário, capacidade de expressar suas idéias, mesmo apresentando os acidentes neurológicos típicos do Alzheimer (placas e massas fibrosas de tecido morto) não desenvolveram a demência característica da doença.
Ou seja, elas tinham as mesmas seqüelas que as outras freiras com Alzheimer diagnosticado (e que tiveram baixos escores em testes cognitivos e na redação), mas não os sintomas clássicos, como os do meu pai.
A minha interpretação de tudo isso: não temos muito como controlar todos os fatores de risco apontados como os vilões – alimentação, pressão alta, contaminação ambiental, stress, e a genética (por enquanto). Mas podemos colocar o nosso cérebro para trabalhar.

COMO?
Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida “bandida”.
Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo nunca, pois dali, só há um caminho: descer.
Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.
Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.
Não existem estudos provando que o Alzheimer é a moléstia preferida dos arrogantes, autoritários e auto-suficientes, mas a minha experiência mostra que pode haver alguma coisa nesse mato
Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas “bobagens” e viveram vidas medíocres e infelizes – muitos nem mesmo tinham consciência disso.
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum… Preocupante.)
Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse “melhor morrer de vodca do que de tédio”, eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a “aeróbica dos neurônios”, é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro.

Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios “cerebrais” que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:
– use o relógio de pulso no braço direito;
– escove os dentes com a mão contrária da de costume;
– ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
– vista-se de olhos fechados;
– estimule o paladar, coma coisas diferentes;
– veja fotos de cabeça para baixo;
– veja as horas num espelho;
– faça um novo caminho para ir ao trabalho.

A proposta é mudar o comportamento rotineiro.
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro.
Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?

o autor é psicólogo e escritor.

19 Respostas

  1. A busca da prevenção do Alzheimer, através uso intensivo do cérebro, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios, provavelmente seja a mais equivocada conclusão, precipitada ou atrasada, da neurociência.

    Exercitar o cérebro é sempre bom, cria novas ligações neurais, ativando a intelectualidade e o raciocínio lógico e a cognição, mas não tem nada a ver com prevenção de doenças como o Alzheimer (talvez tenha a ver com a mitigação ou remediação), pois se você o fizer de forma desenfreada, ansiosa, frenética, como um macaquinho pulando de galho em galho, atropelando o ciclo de pulsações que comandam o organismo, a homeostasia, a respiração cadenciada e profunda, de nada mesmo vai adiantar: você vai adquirir ou piorar o Alzheimer, desde que seja pré-disposição a isto.

    Você já parou para analisar aqueles que contraíram o Alzheimer e tantas outras moléstias neurológicas da atualidade? São pessoas chamadas cabeça-dura, rígidas, estúpidas, que não se permitiram viver, fluir as conexões neurais da vida: não se perdoaram, não perdoaram o próximo, viveram vidas medíocres (como disse o nosso autor acima), não se permitiram ser felizes. Mas isto não tem nada a ver com as questões cerebrais (de hardware) e os seus usos intelectuais, pois elas adoeceram o software, onde se aloja a programação, o impulso vital, a felicidade, o se deixar viver, além do processo natural ou precoce do envelhecimento corporal e mental.

    Que tal, ao invés de malharmos o cérebro com exercícios de musculação intelectual, cognitiva, fizermos justamente o contrário, com pausas horárias para não pensar em nada, absolutamente nada, recarregando a bateria do comando da vida, a bateria cerebral, a bateria emocional?

    Quando paramos de pensar, através da técnica sistemática do relaxamento, da meditação e da contemplação, criamos inúmeras possibilidades cerebrais, desenvolvendo a acuidade mental, através da percepção clara dos processos racionais e lógicos, do discernimento das emoções e sua invasão na mente e acima de tudo do controle da ansiedade, que é o pior mal que podemos desenvolver no organismo, físico ou mental, mal este que é o desencadeador da maioria das doenças.

    Alguém conhece alguma pessoa simples, que viveu a simplicidade da vida, a simplicidade do pensamento, que entendeu a dança da vida, que não usou o intelecto de forma intensa, não fez palavras cruzadas, “não inventou moda”, que tenha desenvolvido o Alzheimer? Conhece algum yogue que tenha desenvolvido o Alzheimer? Conhece alguma pessoa do campo, um lavrador, um “matuto” que desenvolveu esta doença? Provavelmente não, ou estatisticamente poucos, talvez estes poucos por não terem se permitido sorrir, embora as suas vidas fossem simples.

    Pare para pensar nisto, ou melhor, pare para não pensar em nada, pois só assim pode entender…só assim pode permitir fluir a onda cerebral de forma clara, sem resistências…

    Ronaldo Mol
    Psicanalista

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  2. Também tenho minha mãe com Alzheirmer. Ela que tb sempre foi uma mulher ativa, altruísta, sempre dedicada a fazer o bem a todos, mas de personalidade forte e autoritária. Descobrimos a doença quando, um dia ao receber um pote de mel, ela saiu de casa e foi ao Instituto Adolfo Lutz, para que o mel fosse analisado, pois suspeitava estar sendo envenenada pelo meu marido. Hoje, ela está passando por uma fase de grande agitação. Grita muito, troca o dia pela noite e só dorme quando fica muito cansada. Não há remédio que a faça dormir. Choro muito, mas sei que não é mais a mesma pessoa. É muito duro. Mas o amor que eu e minha irmã sentimos por ela, nos dá força para suportar.

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  3. Comparando meu pai que estah com alzheimer e outra pessoa conhecida da familia, conclui que a semelhanca entre os casos eh de que ambos sao casados com mulheres autoritarias,intolerantes, e muitas vezes mas. Fico pensando se sendo submetido por 50 anos a mesma ladainha, tratamento hostil, intolerancia, desamor teria o efeito psicologico afetado de alguma forma o cerebro.

    Meu pai sempre foi uma pessoa que nao aceitava as situacoes adversas da vida, remoia por anos o mesmo assunto, um incorformado.Nao gostava de ser contrariado.Talvez pudesse ser uma forma de nao aceitacao no pensamento dele que estah chegando a reta final (ele tem 85) .Ele eh muito catolico mas demonstra muito medo de chegar ao fim….

    Que pena ele tem tao boa saude fisica..

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  4. Olá, fazem 4 anos que meu pai teve um traumatismo craniano e com isso criou-se algusn coagulos, sempre foi saudavel, até então, os médicos disseram que o organismo havia absorvido os coagulos e que ele voltaria ao normal, mas não foi isso que aconteceu, ele não lembrava das pessoas, disseram que isso iria passar, mas não passou, continuou procuramos os médicos, eles nos disseram que ele estava com alzheimer, até o acidente ele era normal, tranquilo sempre leu muito, escrevia, participava de tudo que era atividade na comunidade para melhorias p moradores, sempre foi ativo, hoje repete varias vezes as mesmas coisas de 5 em cinco minutos, minha mãe não tem paciência com ele as vezes, ele reclama que quando le alguma coisa no final da linha ja esqueceu, isso o deixa muito triste e outras tantas coisas que o deixam depressivo, não sei o que devo fazer, mas não acredito que seja alzheimer, e se for acredito sim que tenha cura, e vou descobrir, se a Aids pode ser controlada por que não essa doença!

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  5. meu esposo tem alzheimer apesar de ja ter 5 anos está bem mas vivo muito preocupada com o futuro nosso, pois estou sabendo que esta doensa é terrivel, e que vai nos trazer muitas consequencia.
    abr. zilá.

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    1. Estudo com cuidadores
      Boa tarde.

      Estamos a conduzir um estudo junto de familiares cuidadores de pessoas com demência. Pretendemos, de forma compreensiva, conhecer a experiência de cuidado dos cuidadores de pessoas com demência, aumentando o conhecimento existente acerca da realidade da vida, das dificuldades sentidas, do grau de bem-estar e da saúde destes cuidadores.

      Este estudo está a ser realizado no âmbito da minha tese de mestrado.

      Através do seu comentário verifiquei que é cuidadora.

      Envio este e-mail para convida-la a participar no estudo, dando o testemunho da sua experiência através do preenchimento de alguns questionários.

      A participação é simples.

      Agradeço a atenção.

      Ana Graça
      a49031@alunos.uminho.pt

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  6. Saudações Roberto!

    Assim como vários amigos escreveram anteriormente, eu também recebi esse texto por e-mail – aliás, hoje mesmo – mas o que me chamou a atenção foram os exercícios neuróbicos que você citou e me lembrei de um que meu pai me ensinou quando eu era ainda garoto e gostaria de partilhar com quem estiver interessado:
    1º passo: vá para um ambiente com pouco ou nenhum barulho (de preferência à noite)
    2º passo: encontre uma posição confortável para ficar (de preferência deitado, pois o único esforço que vc vai fazer é mental)
    3º passo: diga em voz alta “UM”
    4º passo: conte mentalmente até dez
    5º passo: diga em voz alta “DOIS”
    6º passo: conte mentalmente até dez e continue com esse padrão até 100, no dia seguinte até 200, 300, 400, 500… até onde você aguentar.
    7º passo: se você perceber que errou em qualquer uma das contagens (e não se iluda, isso VAI acontecer várias vezes) comece tudo novamente.
    Quando meu pai me ensinou esse exercício, ele me disse que funcionava pra exercitar três coisas: o poder de concentração (pois você está se concentrando em duas contagens ao mesmo tempo); a memória (pois é muito fácil se atrapalhar quando se chega na virada das dezenas.); e a paciência porque reconheço, o exercício é muito chato, mas é excelente.

    Um grande abraço pra você e pra todos que lerem esta mensagem.
    Se quiser entrar em contato comigo, meu e-mail é pedrohenriqueconde@gmail.com

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  7. Caro amigo.

    A minha esposa está acometida de uma doença degenerativa, o que me fez muito pesquisar sobre outras doenças.

    Com essas pesquisas tomei conhecimento de que em MUITOS CASOS DIAGNOSTICADOS COMO ALZHEIMER não é essa a doença.

    O centro de diagnósticos nos estados Unidos está alertando aos neurologistas sobre diagnostico errado que é provocado por HIDROCEFALIA, e o primeiro sintoma dessa diferença é que além do caracteristico da doença: esquecimento, passos curtos, dificuldade para deglutir etç. SE TIVER DESCONTROLE URINARIO deve ser pesquisado com urgençia sobre a pressão do liquido do cerebro.

    Solicito que seja encaminhado para à origem do Email pois pode salvar uma vida.
    Obrigado,
    Rui Sperb

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  8. Depois de ter descoberto o Alzheimer em meu pai, eu e minha família aprendemos com mta luta e estudos a cuidá-lo com o maior carinho e respeito. Procuramos ver e entender essa doença degenerativa pelo lado bom e doce que uma pessoa adoecida tbem tem. Meu pai se tornou uma pessoa doce, amável, carinhosa. O mais importante que não me deixou desisir dos cuidados a ele, foi que apesar dele não reconhecer alguns dos filhos, eles o conheciam e sabiam do valor que ele sempre teve em nossas vidas. A mim e a minha mãe, ele nunca deixou de reconhecer e até mesmo quase indo embora demonstrou que nos amava e que nos reconhecia. Isso foi maravilhoso até os ultimos instantes de sua vida. Ele não foi embora por causa do Alzheimer,mas por causa de outros acometimentos. Tirei c/o tempo lições lindas ao lado do meu pai e gostaria mto de um dia escrever uma livro que fale sobre: “O lado doce do Alzheimer”, com fotos do meu pai sorrindo, brincando com os netos, com o olhar apaixonado pela minha mãe e pelos filhos. Ele pode durante esse processo ter esquecido alguns de nós , mas nós o conhecíamos. Valeu nossa força e nossa união p/ cuidar e amar nosso pai…amá-lo do início ao fim do processo que foi triste, porém cheio de aprendizagens p/ nós todos. Abços e força a todos que hj cuidam de um idoso com Alzheimer. Ele não escolheu estar doente. A doença que sem pedir permissão o acometeu, então tenham paciência e mto mas mto amor p/ oferecer nesse momento. Esse amor vai deixá-lo calmo e mais seguro. Iêda

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  9. Roberto , recebi um email onde fala da doença de seu pai ,que casualmente é tambem a doença do meu pai ,o ALZHEIMER.
    Eu e meus irmãos abraçamos a causa e estamos nesta luta a dois anos.Descobrimos a doença dele quando se internou no Hospital Nereu Ramos em Florianópolis por problemas pulmonares , foi em um determinado dia que devido a aglomeração de pessoas no quarto o meu pai tentou agredir ao médico e enfermeiros neste dia começou nossa luta , pois a mudança de ambiente fez aparecer em meu pai esta doença que até então era DESCONHECIDA por nós,Assumimos a doença dele com anotações diárias em agenda.Já temos tres agendas cheias e estou pretendendo escrever um livro , onde
    passaria aos familiares o dia dia , hora hora , minuto a minuto,a experiencia desta doença de ALZHEIMER,ainda não comecei e gostaria de idéia sua.Abraços ALOISIO

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  10. RECEBI SUA NOTA POR UM EMAIL ENVIADO A´ MIM POR UMA AMIGA.
    OS MEDICOS DIZEM QUE MINHA MÃE TEM ALZHEIMER.
    MAS MINHA MÃE CONTINUA ELETRICA COMO ANTES ,QUERENDO FAZER TUDO O QUE NO PASSADO FOI ENSINADO .DE TUDO ISSO QUE A ELA FOI ENSINADO PARA SE TORNAR A DOCE ESPOSAD DO LAR .SO FICOU UMA DE LAVAR .ARRUMAR A S COZINHAS DAS VELHAS CASA QUE POR ONDE PASSOU PARA SOBREVIVER E CRIAR A FILHA.

    HOJE AQUI NA MINHA CASA,
    SEU CEREBRO PERMANECE LÁ ATRAS CONTINUAR ARRUMANDO COZINHAS.
    TALVEZ ELES VOLTAM AO PASSADO POIS HOJE JA NÃO EXISTA MAIS ESPAÇO PARA SUAS SAUDADES E O QUE MAIS PRESERVAVAM,NÃO EXISTA MAIS.
    ME DOI VER MINHA MÃE NÃO LEMBRAR MAIS OS NOMES DE MEUS FILHOS ,DE LUGARES QUE PASSAMOS ,O SORVETE SER SO CHOCOLATE,PERFUME MADEIRA DO ORIENTE.
    SEUS COMENTARIOS OS JANTARES QUE PREPARA.SO QUE AS RECEITAS NÃO LEMBRA MAIS.
    SEU FISICO ESTA ALI FORTE E SAUDAVEL,MAS SUA PESSOA VAGA EM ALGUM LUGAR ONDE O MODERNO NÃO TEM ESPAÇO
    ESPERO QUE UM DIA TENHA REALMENTE CURA

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  11. Olá a todas/os,
    Recebi por e-mail esse ensaio do Roberto. Procurei no google pelo nome dele, para saber se não era spam, e caí aqui.
    Gostaria de sugerir um outro item para a lista de sugestões dele, e levando em conta algumas contribuições já feitas. Trata-se de mudar a maneira de encarar as doenças. A natureza é tão sábia — em particular, a maior sabedoria física está no corpo humano — que se poderia usar uma lógica aristotélica e perguntar: “Mas será possível que essa sabedoria falhou em permitir que adoecêssemos?” Vamos fazer a hipótese de que no caso das doenças a sabedoria da natureza continuou funcionando muito bem, obrigado. Nesse caso, que tal pensarmos (como o Roberto sugeriu, pensarmos diferente do comum) que as doenças são, no estágio atual de desenvolvimento do ser humano, uma **necessidade**? Vamos formular ainda outra hipótese, a de que a vida humana tem um sentido, e mais outra, a de que esse sentido seja um desenvolvimento individual e das pessoas com quem temos contato, fora da humanidade como um todo. Atenção, esse desenvolvimento não seria a aquisição de conhecimento, pois com ele pode-se, por exemplo, construir bombas para matar pessoas. O nosso desenvolvimento profundo deve ser o amor altruísta, pois ele é 100% construtivo. É lógico que, para exercer um amor altruísta, é necessário agir em liberdade (a sua possibilidade seria mais uma hipótese de trabalho), e isso exige conhecimento. Com tudo isso, uma doença deve fazer parte desse desenvolvimento. Quem sabe ela traz um aprendizado — muitas vezes, não para o doente, mas para as suas pessoas queridas, como talvez seja o caso do pai do Roberto. Assim, quem sabe a doença dele seja um sacrifício pessoal para que o Roberto e seus familiares passem pela experiência única de ajudarem incondicionalmente o pai do Roberto — sem esperar nada dele, pois a doença talvez nem o permite reconhecer que está sendo ajudado. Assim, o Roberto tem a chance de praticar um altruísmo. Lembrem-se que, muitas vezes, nosso inconsciente é muito mais sábio do que nosso consciente; quem sabe o inconsciente do pai do Roberto levou-o à aparente triste situação em que está — mas se a sua família tratá-lo com o máximo de dedicação e carinho, seu sacrifício terá preenchido sua missão, o que para ele seria algo extraordinário.
    Para uma porção de maneiras diferentes de pensar e encarar o mundo, vejam meus inúmeros artigos e ensaios em meu _site_.
    aaaaaaaaaaaaaaaaa, VWSetzer.

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  12. Tente a auto-hemoterapia em seu pai. Há, inclusive na internet, vários depoimentos sobre resultados positivos.

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  13. Sou de Curitiba e venho tentando cuidar do meu pai, mas não venho me saindo bem e não quero prejudicá-lo pela minha falta de jeito. Procuro um(a) cuidador (a), para umas quatro horas diárias no período da tarde.
    Obrigada.
    josephine.degas.7@gmail.com

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  14. Roberto,

    Sou amiga do Lauro Monteiro,de Araraquara,e ontem estavamos falando de numerologia,e ele me falou um pouco de você,gostaria de entrar em contato no seu email.
    O meu é debbymarino@uol.com.br
    ou msn debby.marino@hotmail.com

    Abraços

    Débora

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  15. Carlos Alberto Bernardini | Responder

    Concordo com tudo que está no email, tenho lido a respeito porque minha mãe é portadora dessa enfermidade, nos últimos relatos que tenho visto, além de manter-mos o cérebro em atividade quebrando rotinas, é preciso também praticar atividades físicas regularmente, para que o cérebro mantenha-se irrigado e nutrido, o sedentarismo também eh vilão nessa doença, mais essa doença…

    Ponta Grossa Pr 17/04/2008

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  16. Caro Roberto!

    Recebi por e-mail o texto acima, circulando na internet, a princípio penso eu, escrito com o objetivo de “olharmos” uma nova forma de viver.
    Realmente o que você conta de seu pai, nos dá certeza da origem de sua doença, já que tudo inicia no desequilíbrio de elementos no corpo físico.
    Sou terapeuta floral e sugiro que procure Joel Aleixo, criador dos Florais Brasileiros, o qual poderá ajudar seu pai.
    Site joelaleixo.com

    Um abraço

    Mariza Borges – Porto Alegre – RS

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  17. A Doença citada não é MAL-DITA.
    É o que é! Aí está o mínimo em poucas linhas.
    Inverto o pensar e coloco: NENHUMA DOENÇA É BEM VINDA!
    Estar doente pode até ser comum, mas não é normal.
    O normal é ter saúde, disposição, bem estar, as funções orgânicas em ordem e equilíbrio.
    Saúde é consequência natural do perfeito fluxo de energia no corpo humano, a mesma energia que faz uma árvore nascer da semente, crescer, dar frutos e viver muitas décadas.
    Não desmerecendo os estudos citados as pesquisas estão engatinhando e o Alzheimer acelerando.
    Só quem tem um portador na família sabe a verdadeira face do Alzheimer.
    Sds ambientais de uma filha que cuida de sua mãe… com Amor!

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