PROCESSO poema de jb vidal (1970)
chuva de sal
num mar de ausências
lágrimas de areia
ondas de dor
suando emoções
tempestade insurreta
o sol
cravado no mar
liberdade!
AS SOBRAS NZOJI poema de namibiano ferreira/angola
As sobras Nzoji – sonhos
que hei-de beber
e Oximalanka – a Hiena –
ainda não devorou…
São águas frescas de cacimba
que guardo no moringue
terracota velho
adormecido.
É com Nzoji – sonhos
(frescura de moringue)
que hei-de desejar
Ombela – a chuva bela –
e construir o kimbo novo;
semear massangos
de folhas verdes;
fazer meus sambos
de muito gado;
alembar minhas mukayas,
riso futuro
de meu kimbo.
Nzoji – sonho
Cacimba – poço
Moringue – vasilha de cerâmica para guardar água
Kimbo – aldeia
Massango – variedade cereal (sorgo?)
Sambos – locais onde se guarda o gado, curral
Alembar – de alembamento, dote de casamento que o noivo paga ao pai da noiva.
Mukayas – mulheres
NO BAR do BIGODE, BH por darlan cunha/mg
Somos, os homens, um somatório de imaginações espúrias, simplistas, repetidas à exaustão, quando se trata de mulheres (sim, no plural). Para nós, toda mulher está disponível, dá, dão o consentido e, com algum esforço, o inconsentido. Os homens ocos e seus tocos de vela. Palavreiros de todas as horas, hordas de palhaços, macaqueantes figuras perdidas entre o eco da finitudede e os fios de alguma tara que, certamente, os levará de cara ao barranco da solidão (Põe álcool nisso, masturbação ! Recicla esta água, choro das madrugadas ! Escorre para lá o teu negrume, insônia !)
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Ainda ontem, após muitos anos, encontrei um conhecido – um tolo –, com dois casamentos fracassados às costas. Desses que, quando se sentam num boteco (sempre em cadeiras no passeio), não sossegam, enquanto não se entopem de graçolas e ecoam gestos acerca disso e daquilo que fizeram com uma e com outra, e também o que fariam com a vizinha que acaba de passar dirigindo, ou seja, são daqueles que “falam mais do que puta na chuva, de madrugada”.
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No bar se pode encontrar retificações e ratificações variadas, e logo me lembrei que o povo chinês está comemorando o ano novo – ano do rato (shu), ano 4706 -, o qual lhes sugere abundância. No bar, gatos e ratos abundam. Ovíparos, ovívoros, onívoros se locupletam. Por isso mesmo fiz esta analogia entre a abundância e a escassez de miolos em tipos assim: sempre tensos atrás do que nunca conseguirão: a intimidade (psique ou discernimento) de uma mulher.
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Compare: aoristo e oaristo.
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Sim, os homens ocos, cobrindo de camas os prados. Jardim, cinzas.
VIVA o REI! ora o rei
D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA
Atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, é primogênito e herdeiro dinástico do falecido Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), admirável figura de brasileiro, chefe de família exemplar e artista de conhecido talento; é neto de Dom Luiz de Orleans e Bragança; bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II.
texto e foto do site da casa imperial do Brasil.
INCRÍVEL, o cérebro – pela editoria
De aorcdo com uma peqsiusa de uma
uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul
odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a
úncia csioa iprotmatne é que a piremria e
útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto
pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida
pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera
isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
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