Arquivos Diários: 26 fevereiro, 2008

EDGAR WALLACE, furioso.

o que é um intelectual? apenas um homem que descobriu alguma coisa mais interessante do que mulheres.

GLOBOCOLONIZAÇÃO por bárbara lia

Quando o tema é globalização, Frei Betto simplifica e coloca o adendo nítido do que vivemos nestes novos tempos – Globocolonização. Esta realidade é tão implícita que não dá mais para desvincular globalização de colonização, o que não acontece apenas pela via econômica, ela se processa de forma mental, através de uma postura pré-estabelecida, made in Usa. Isto lembra um poema de Fausto Wolff:
 
DOCE LAR
 
Nos anos quarenta
Quando as mocinhas
Queriam se chamar Mary
E os rapazes Joe,
Como os americanos
Escondiam bem
Os planos horríveis
Que tinham
Para os anos noventa. (1)
 
Antes era o velho oeste, belos índios sendo assassinados, diante do delírio da garotada no cinema, fiz parte destas cenas e me perdôo. Perdôo a inocência dos meus oitos anos, da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais. (2) Hoje as crianças não sabem declamar Casimiro de Abreu e sua aurora é uma jornada nas estrelas, seu astro é um super-man que salva o planeta inteiro, menos os três estrangeiros (vilões) com nítidas fisionomias árabes, ou um Rei Leão que tem como rival um Leão cruel com feições do deserto. Pílulas da mentira plantadas no dia-a-dia. Muitos morrem sem saber que não existem bandidos ou mocinhos, apenas uma Humanidade que deveria encontrar um caminho e dividir a Terra, suas fontes, mares e desertos.  Nas Leis e nas Cartas Magnas dos Países, poeticamente se propala a igualdade. Basta lançar um olhar sobre os acontecimentos para ter certeza que as Leis existem apenas na grafia, não no dia a dia. A exploração do mais fraco é gritante.
 
Os grandes laboratórios farmacêuticos utilizam africanos em seus experimentos, como se eles fossem ratos de laboratório. As grandes plantações com sementes geneticamente modificadas vicejam na pobre África, e em outros países, mais notadamente na África com a desculpa de exterminar a fome e a pobreza, breve um continente exterminado, pela AIDS, a fome, a alienação. As grandes corporações, como Nike implantam fábricas em países subdesenvolvidos, utilizando e escravizando a mão-de-obra, e uma centena de outras manobras legais, mas, totalmente desumanas, imorais, e prejudiciais ao equilíbrio global. Totalmente na contramão de todos os Grandes Sonhos dos Grandes Homens, que parecem a cada dia, mais extintos – tantos os sonhos, quantos os homens.
A colonização enraizada, aquela que citei – a mental – que se fixa em eternidade nos costumes e desejos e sonhos de consumo.
 
Não surgem pacificadores – como Gandhi – um líder que consiga alterar a rota da Humanidade. Ninguém tem força ou voz para fazer retroceder o caos, re-estabelecer os acordos, aqueles que floriram ao final da Segunda Guerra. Que não veríamos mais campos de concentração. E eles existem e somados a eles um número imenso de refugiados pelo mundo inteiro, sem lar, sem pátria.
 
Em uma palestra, Adolfo Pérez Esquivel – Prêmio Nobel da Paz – contou sobre sua ida a Bagdad, e de que foi chamado a uma outra cidade do Iraque. E ele foi ver com seus olhos o apocalipse. Um galpão e muitas famílias abrigadas, e enquanto as mães saíram para lavar a roupa e buscar uma forma de abastecer os filhos um míssil americano atingiu o abrigo e seiscentos meninos e meninas iraquianas foram mortas. Não me recordo de uma notícia sobre seiscentas crianças iraquianas mortas, não se propala como a morte de um único soldado americano.
 
Em março deste ano me vesti de verde e fiz a cobertura do evento da ONU sobre biodiversidade que aconteceu em Curitiba. No coração do evento pude perceber como se definem os rumos da História do Mundo, os caminhos. Quem barra interesses mundiais, humanitários e primordiais. Os não signatários do Protocolo de Cartagena fazendo o seu lobby, que resultou em adiar por mais seis anos acordos que ajudariam a amenizar a rota da degradação, mesmo sabendo, após um relatório que a ONU encomendou a 1.300 cientistas do mundo inteiro, que se não determos a agressão ao Meio Ambiente, o Planeta Terra entrará em colapso dentro de trinta anos. Isto focando apenas a questão do Meio Ambiente, e deve ser assim, em cada setor em escala mundial, um retrocesso à evolução do homem como Ser, como o Centro, única forma de evitar o dano, a deterioração de uma raça inteira.
 
Como membro voluntário da Anistia Internacional, em alguns dias se materializa em minhas mãos aquela pequena vela branca, símbolo da Anistia, cercada de arames farpados ferindo as mãos em teclas eriçadas, nesta tarefa de tentativa de ajudar os que lutam pelos Direitos Humanos. Única que posso realizar por ser tão pobre quanto os pobres do mundo. Enviar e-mails mundo afora em nome de todos que estão presos por lutarem ainda. Tomada por certo desencanto, passeando pelos escombros do mundo, que a mídia não mostra. Ouvindo os resistentes que são tão poucos, os lúcidos que são calados pelo poder, os guerreiros do arco-íris e os médicos sem fronteiras, lavando as chagas do Universo com sua alma de água eterna. Apenas ali, nos pequenos focos de resistência se pode conhecer e se desencantar e ao mesmo tempo queimar as últimas esperanças neste rastro dos iluminados acreditando que um dia a dominação vai dar espaço à Humanidade repartida.
 
Quantos caminhos um homem deve andar até que seja aceito como homem? (3)  A globalização é uma forma de colonização, mais que econômica, ela é mental, o mundo todo é cúmplice deste momento negro da Humanidade, considerando que nenhuma voz se levanta e que todos apenas dizem seu sim.  Vamos dormir depois de uma coca-cola gelada e um enlatado americano. Os selvagens são na verdade os únicos verdadeiramente livres. Os povos da Floresta, guardiões da respiração da Terra, da água de suas veias, de toda a sua grandeza infinita. Eles se reúnem em Fóruns Indígenas de resistência à globalização econômica, vivem em comunhão com a Natureza, e são os nossos anjos neste paraíso perdido.  Enquanto os civilizados, à sombra da águia estranha se contentam em salvar a sua pele. Até amanhã, até amanhã, antes que o Sul seja sugado inteiro pelo Norte: petróleo, água, rios e florestas, e nós ocos como as crianças da Etiópia, de olhar vazado espiando o fim. Se diluindo diante da colonização mais cruel.
 
A conscientização política e até mesmo os Direitos Humanos não chega até a grande maioria da população carente, destes países subdesenvolvidos.
 
Sem acesso aos conhecimentos básicos, tendo dentro de si apenas aquela centelha de grandeza que todo ser humano tem. Poucos conseguem romper esta corrente, e trilhar uma vida que lhe permita analisar, discutir, questionar. Esta falta de conhecimento da realidade circundante, esta alienação promovida via massificação que distribui as pílulas do consumismo, via rádio, televisão, cinema. Este pensamento em bloco, de uma humanidade que vive em bloco, comunidades, cada dia mais centrados em temporalidades, sem olhar como os Grandes Homens, do alto, feito mesmo um Deus, todos os caminhos intrincados, daquilo que Borges uma vez confidenciou a sua amada Estela Canto – que ele acreditava que um homem é a Humanidade Inteira. E a globalização cortou o Planeta Terra ao meio, enquanto Deus dormia, e alguém está sugando até o fim a parte sul desta laranja, seu sangue, seu néctar imprescindível.
 
Ontem li uma frase de Mia Couto, e fiquei com esta impressão de que Deus cochilou um tempo e permitiu que a globalização se instalasse, em forma de colonização mesmo. Fiquei meditando a frase do Escritor “A terra é a página onde Deus lê” (4). Ou, talvez Deus esteja interessado em um pequeno filme de horror, ou quem sabe ele altere tudo, e se arrependa de ter colocado dentro da centelha da alma humana o livre arbítrio, quando acreditou que viveríamos ansiosamente em busca do Éden Perdido.
 
Vemos os interesses econômicos serem colocados acima de tudo. Vemos que a colonização se faz necessária para que alguns países detentores deste poderio consigam atingir seus objetivos. Sem um organismo de repressão que tenha força suficiente para barrar, nem mesmo a ONU, que nasceu dos escombros da Segunda Guerra Mundial, quando surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ouvi uma palestra de Saramago e ele dizia que se os países obedecessem ao primeiro artigo da Declaração não haveria guerras. Mas, a ONU ignora a imparcialidade.
 
A Onu adotou como símbolo uma projeção azimutal centrada no pólo norte. Um ideal de neutralidade sem colocar nenhum país no centro, apenas o pólo norte onde só existe gelo. No entanto, o pêndulo na hora das decisões oscila e não detém a ofensiva contra os Direitos Humanos, e permite que o forte explore o fraco, invada seus territórios, aniquile tudo enquanto não cessar a fome da negra águia e seus adeptos, presos em suas penas metálicas e frias, seguindo o indiferente e cinza olhar cifrado da águia estranha.
 

*
 
1. Do livro – O pacto de Wolffenbüttel e a recriação do homem. Fausto Wolff (2.001, Bertrand Brasil)
2. Verso do poema – Meus oito anos – Casimiro de Abreu.
3. Verso de Bob Dylan  da canção –  Blowin’ in the wind –
4. Do livro – O outro pé da sereia – Mia Couto (Companhia das Letras)
 

ESPIRITISMO e CARTESIANISMO por ademário silva

A relação cartesiana com o Espiritismo é  fundamental na compreensão da lógica Kardequiana, que nos ensina que para compreendermos o que se estuda, ou seja, o objeto de pesquisa há que se partir do simples para o composto. Para conhecermos a árvore há que se conhecer a semente que é sua célula primária.
Assim como o próprio Kardec demonstra no estudo da Doutrina Espírita é preciso antes conhecer a causa para compreender os seus efeitos.
Nesse sentido podemos cogitar que o espírito é a causa da realidade que conhecemos, assim como o Universo em sua plenitude e infinitude é o efeito das emanações do Pensamento Divino. E daí com certeza derivam todos os outros fenômenos conhecidos por nós e aqueles também que se nos escapam ao entendimento ainda. 
Sabemos hoje que tudo é energia, que a própria matéria é energia condensada ou solidificada, surgida da mesma fonte que a energia do elemento espiritual. Isso nos leva também a entender que os subprodutos do fluido universal são os efeitos que podemos compreender.
E que tudo nessa infinitude e eternidade têm como útero causal a Suprema Inteligência do Universo que é Deus.
Os subprodutos que conhecemos, na ordem das descobertas ou revelações (aqui no sentido mediúnico codificante) são o corpo e o perispírito. Aliás, Moisés também vislumbrou contundentemente isso ao narrar em sua Gênese: “… que o espírito do Senhor estava em meio aos caos e ainda mais: … que Deus disse para separar os elementos por suas importâncias, utilidades e funcionalidades e disse mais: “Faça-se a luz e esta não se fez de rogada, instantaneamente obedeceu. Esse caos na verdade era a ignorância sobre ciências e matemáticas, químicas e biologias que mais tarde tirariam as cortinas de sobre o espelho, ou a luz debaixo do alqueire. Kardec nos mostra em todos os seus efeitos em a Gênese que: “… em torno de um foco inteligente se junta o fluido universal”, dando origem ao perispírito e que esse elemento sutil em suas características fisio-eletro magnéticas é pertinente a cada planeta, surgindo assim aos nossos olhos às leis de afinidade e atração compulsória ou amorável. Permitindo ao espírito uma relação íntima com a matéria.
Partindo do Velho Testamento para frente, caminhamos simplesmente do simples para o composto. Em o Novo Testamento Jesus o Cristo dá mostras outras desses fenômenos, nos incitando a compreender o quanto mais cedo, qual status espiritual a ser alcançado, quando prodigalizou ao povo suas curas e fenômenos, hoje perfeitamente explicável pela ciência espírita.
Pela força de sua mente reposicionou as moléculas da água e com seu magnetismo espiritual deu-lhe a cor e o sabor do vinho. Aqui o magnetismo aplicado pela força da vontade. E atentemos para o fato de que Jesus utiliza a água em sua simplicidade química.
Quando mergulhamos no leito da reencarnação e se nos escondemos por assim dizer nas cortinas da matéria e, pela própria natureza alcançamos a infância, pais e mestres se nos apresentam os fonemas básicos do idioma pátrio, às vezes de tão difícil assimilação, eles que serão na verdade nossos primeiros passos e degraus que nos levam a ciência e a literatura, pequenas investidas para uma aquisição maior.
Jesus ao selecionar os discípulos na verdade escolhe as sementes da boa nova, antevendo a propagação do Cristianismo nascente, por que seus ensinos germinavam dentro da consciência daqueles pescadores. Ele o Mestre afirma ainda uma vez sua humildade quando enfatiza em suas preleções: “Ninguém vai ao Pai senão por Mim.”
Um outro fenômeno que se me emociona ao racionar sobre sua causa e efeito é que os espíritos amigos e benfazejos cultivam com respeito e humildade o ensinamento do Mestre ao fluidificarem a água nas casa espíritas. Introduzindo na intimidade da mesma, também por redisposição molecular da água, o fluido magnético eivado de propriedades medicinais laboradas no seio das naturezas físicas e espiritual, que interagiram na essência do perispírito.

1.ª) Só admitir como verdadeiro o que parece evidente, evitar a precipitação assim como a prevenção;
A intuição é o conceito, fácil e distinto, de um espírito puro e atento, de que nenhuma dúvida poderá pesar sobre o que nós compreendemos.

1 – PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS: descubro em mim próprio, ser finito, a idéia do infinito. Ora, como não posso ser autor dessa idéia, é necessário que o autor seja Deus e que, portanto, ele exista. Daí surge o famoso cogito ergo sum, ou seja, “penso, logo existo”.

3 – UNIÃO DA ALMA E DO CORPO: prova que a alma é distinta do corpo. Para Descartes, a alma existe e isso deveria ser o suficiente. (Jerphagnon, 1982)

1 – PROVA DA EXISTENCIA DE DEUS: os Espíritos informam a Allan Kardec que Deus é inteligência suprema causa primária de todas as coisas. Para o Espiritismo, não há efeito sem causa. Tudo enquadra-se na lei natural. Ao “Penso, logo existo” de Descartes, J. H. Pires escreve “sinto Deus em mim, logo existo”. Quer dizer, Deus não é percebido pelo pensamento, mas pelo sentimento.

3 – UNIÃO DA ALMA E DO CORPO: partindo-se de que alma e corpo são distintos Allan Kardec, com o auxílio dos Espíritos, informa-nos que o perispírito – matéria quintessenciada – é o elemento de ligação entre a alma e o corpo físico.
Assim a espiral Cartesiana manifesta enquanto base do pensamento filosófico os acordes da sintonia cultural de ordem transcendental codificado por Denizard Rivail. E aí quando enxergamos o pensamento filosófico no método cartesiano é mesmo como se estivéssemos revendo a própria filosofia espírita em sua base de concepção, vazada numa literatura mais rebuscada e meio ao largo dos ecos mediúnicos banhados na luminosidade dos Espíritos Superiores.
A cultura semeada no mundo ao tempo de nossas necessidades e na medida de capacidades compatíveis para o aprendizado e assimilação, nos permite entrever nos postulados da Doutrina Espírita que o método de ação instrutiva parte dos Espíritos Superiores, mas, precisa de canais isentos das vaidades humanas para veicular a vontade do Mestre Jesus. Assim encontramos em Kardec o pedagogo por excelência a orientação de que a mediunidade é a liga insofismável nos campos da inspiração e da intuição que se nos patenteia que a Misericórdia do Altíssimo não nos abandona, mas que busca e infiltra nos canais disponíveis a luz que a nossa capacidade de compreensão permite-nos captar. Se por um lado, por mais que busquem outras palavras, os grandes pensadores não conseguem fugir a grandes distâncias do ensino universal dos Espíritos Superiores, ou seja, à vontade de Deus ninguém escapa, por outro lado, por serem respeitados pela elite pensante, estes pensadores propagam o Espiritismo apenas por outras palavras.
A Plêiade de espíritos de Scol, chamados por Jesus para a codificação de tão profunda quanto abrangente Doutrina fincada numa trilogia transcendental entende que ela não podia mesmo ser escrita de um só fôlego, de uma mente só e muito menos ter sido desenvolvida de afogadilho.
E para que alcançasse tão vertiginosa importância, tudo foi exaustivamente selecionado, experimentado e inclusive o método, que ganha importância incomensurável a ponto de mais tarde, pela própria universalidade do ensino superior dos espíritos, das suas raízes culturais, influenciar a filosofia, o pensamento Humano, que até nem se apercebe disso nesse método utilizado a força de um veículo disseminador. Desse modo podemos compreender porque em o Livro dos Espíritos Kardec analisa e avalia aos vários sistemas e suas fragilidades do pensamentos do homem terreno. Porque em sua sábia intuição antevia os resultados dos embates.
Do mesmo modo que Jean Jacques Rousseau e Henri Pestallozi ditam-lhe as veias da pedagogia, René Descartes geometriza a base do pensamento filosófico e Hippolyte Léon Denizard Rivail transcendentaliza-lhe o método sob as doces e exigentes influências dos Espíritos Superiores.  O pensador terreno, ao longo do tempo assistiu ao bloqueio de suas rotas de fugas, que eram Av. Preconceituosa esquina com a Pré-concepção que desembocava na Praça das Vaidades em Desvarios. E hoje, quando percebemos a similaridade do método Cartesiano com o Espiritismo podemos concluir que: quanto mais o pensamento da criatura humana evoluir, mais ele se aproximará do pensamento universal, tão bem traduzido por Kardec na codificação da Doutrina Espírita. Daí a insistência do mestre para estarmos atentos a uma fé raciocinada.

FELIZ ANO NOVO em GAUCHÊS pela editoria

Que o próximo ano seja… bueno como namoro no começo. Que o sucesso… caia bem como gaucho-casal.jpgchuva em roça de milho. Que não seja… como tosa de porco: muito grito e pouca lã. Que tu fiques… contente como cusco de cozinheira. Que não fiques… contrariado como gato a cabresto. Que nestas férias tu… durmas atirado que nem lagarto. Que tu não fiques… judiado como filhote de passarinho em mão de piá.Não fiques… apressado que nem cavalo de carteiro. Que tu não fiques no próximo ano… mais assustado que véia em canoa. Que tua herança seja… mais comprida que esperança de pobre. Que tu passes a virada de ano… mais enfeitado que burro de cigano em festa. Que tu passes a virada de ano… mais faceiro que gordo de camiseta. Que tu não… sofras como joelho de freira na Semana Santa. Que tu não fiques… solito como galinha em gaiola de engorde. Que tu aprendas a… virar-te mais que minhoca na cinza. E fiques… vivo como cavalo de contrabandista. Que o próximo ano seja… mais gostoso que beijo de prima.